Protocolo de Extração da Pectinametilesterase do Albedo de Maracujá-amarelo (Passiflora edulis f. flavicarpa)

Autores

  • Adeline Chaicouski Universidade Estadual de Ponta Grossa Autor
  • Maria Helene Giovanetti Canteri Universidade Tecnológica Federal do Paraná Autor

Palavras-chave:

Maracujá amarelo, Albedo, Atividade enzimática, Pectinametilesterase, Extração enzimática

Resumo

A pectina é formada basicamente por unidades de ácido galacturônico, parcialmente esterificadas com grupos metoxílicos, classificada em alto (ATM) ou baixo (BTM) grau de metoxilação. A pectina sofre ação das pectinases, enzimas pécticas ou enzimas pectinolíticas, responsáveis por reações de despolimerização ou de desesterificação. A enzima pectinametilesterase-PME desesterifica a pectina ATM, tornando-a de BTM ou ácido péctico. A atividade da PME varia entre frutos durante o amadurecimento, aumentando, diminuindo ou permanecendo constante. O maracujá-amarelo é um fruto cuja vida pós-colheita é curta, devido ao aumento na taxa respiratória e produção de etileno, com diversas alterações durante o amadurecimento, como a degradação de pectina, alteração da coloração da casca e na composição química. Uma das utilizações do albedo é a produção de farinha, adicionada a outros alimentos. O objetivo deste trabalho foi estabelecer um protocolo de extração da PME do albedo de maracujá-amarelo, por meio de cinco métodos diferentes de extração. A partir dos resultados obtidos, foi possível detectar a atividade enzimática correspondente à PME na amostra analisada. Em relação ao grau de maturação, a maior atividade foi na amostra verde. A amostra liofilizada apresentou maior atividade enzimática que a fresca, e dos métodos analisados, todos influenciaram na atividade enzimática, com diferenças pequenas ou inexistentes em nível estatístico.

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Publicado

2024-11-18

Como Citar

Protocolo de Extração da Pectinametilesterase do Albedo de Maracujá-amarelo (Passiflora edulis f. flavicarpa). (2024). Revista Eletrônica Multidisciplinar UNIFACEAR, 2(10), 1-15. https://revista.unifacear.edu.br/rem/article/view/523