Utilização do Ensaio de Resistência à Tração na Flexão para Avaliação da Aderência de Argamassas de Reparo Estrutural

Autores

  • Vitor Lorival Kudlanvec Junior Universidade Federal do Paraná Autor
  • Marienne Do Rocio De Mello Maron Da Costa Universidade Federal do Paraná Autor
  • Gabriel Takaki Rieke Faculdade Educacional de Araucária - Bacacheri Autor

Palavras-chave:

Argamassas de reparo, reparo estrutural, resistência de aderência

Resumo

Estruturas de concreto armado são as de utilização mais comum em construções brasileiras. Apesar de este modelo estrutural apresentar boa durabilidade, intempéries ambientais, falhas construtivas e erros de projeto deixam o concreto suscetível ao aparecimento de manifestações patológicas de diversas características. Um material largamente utilizado na recuperação de estruturas de concreto é a argamassa de reparo, que deve possuir propriedades que aproxime seu comportamento o máximo possível do material a ser reparado. Este trabalho avaliou a utilização do ensaio de resistência à tração na flexão descrito na norma brasileira NBR 13279:2005 para análise da resistência de aderência de argamassas de reparo industrializadas em um substrato de concreto genérico de resistência característica de 25 MPa. O ensaio consistiu na moldagem de corpos de prova prismáticos de 40x40x160 milímetros, sendo estes corpos divididos em seu comprimento: metade com substrato de concreto endurecido e a outra metade preenchida com o material de reparo, sendo então submetidos à ruptura em 24 horas, 7 e 28 dias. Os resultados obtidos no ensaio de tração na flexão deixaram claro o ganho de resistência de aderência com o passar da idade e estes também se mostraram bastante coerentes, tornando viável a utilização deste ensaio para avaliação da resistência de aderência entre matrizes cimentícias.

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Publicado

2024-11-18

Como Citar

Utilização do Ensaio de Resistência à Tração na Flexão para Avaliação da Aderência de Argamassas de Reparo Estrutural. (2024). Revista Eletrônica Multidisciplinar UNIFACEAR, 1(6), 1-8. https://revista.unifacear.edu.br/rem/article/view/195